A Escola André de Gouveia em Évora, encerrou as atividades letivas durante o dia de hoje. Um dia de protesto e de reflexão sobre o que fazer nos próximos dias, face à degradação das condições de funcionamento deste estabelecimento de ensino. Problemas que se arrastam há mais de um ano, como descreve a diretora do Agrupamento de Escolas nº4, Lurdes Brito.
“A cozinha está inoperacional. O que se pensou ser uma solução, com as refeições serem confecionadas noutra escola, tornou-se insustentável.” Acrescenta a direta que “outra funcionária meteu baixa e são duas cozinheiras para confecionarem noutra escola, transportarem e servirem as refeições. Não é possível. Para além de todos os condicionalismos que superiormente eu tenho sempre exposto.. A escola tem quase 40 anos e precisa urgentemente de obras”.
São 600 alunos sem aulas, numa escola que apenas tem 12 funcionários, num total de 23 o que coloca em risco a segurança.
“Nós neste momento estamos a funcionar sem funcionários no bloco. São os professores que vão buscar as chaves e cada um pode entrar e fazer o que quiser dentro do bloco. Não há segurança. Por isto é que chegamos aqui. Por tudo isto. Nós não temos segurança” diz Lurdes Brito
O protesto iniciou-se às 9 da manhã. Lurdes Brito, diretora do agrupamento explica o que levou a esta medida.
O futuro das atividades vão ser decididas hoje. Amanhã regressam as aulas, mas com parte do edifício encerrado.