“É agora” foram as duas palavras mais usadas pelo candidato do PSD à Câmara de Évora, António Costa da Silva, na apresentação da sua candidatura.
“Évora, é agora porque há um presente que exige mudança”, foi uma das suas afirmações.
O candidato social-democrata apresentou-se numa festa convívio do PSD, que decorreu ontem ao final da tarde, na Praça do Sertório, em Évora, e que incluiu atuações musicais.
“Queremos que, em Évora, se desenvolva um plano de salvaguarda do centro histórico para que as coisas também andem mais rápido, é preciso acabar com os prazos exageradíssimos dos licenciamentos e é fundamental alterar do Plano de Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)”, afirmou.
Depois de criticar a atual gestão CDU do município em várias áreas, Costa da Silva propôs a recuperação do edifício da câmara e do Teatro Garcia de Resende.
“A nossa grande prioridade passa pela revitalização do Rossio de São Brás”, referiuo candidato, considerando que o espaço “deve estar umbilicalmente ligado à cidade e deve ser um cartão-de-visita”.
A apresentação da candidatura do PSD contou com a presença do presidente do partido.
Pedro Passos Coelho elogiou o candidato social-democrata como alguém que conhece bem a cidade, salientando que Costa da Silva “pode abrir um capítulo diferente no futuro de Évora”.
“Tivemos uma gestão desastrosa que o PS fez nesta câmara e que a deixou com uma dívida pesada e com muito poucas escolhas para poder fazer com liberdade e, depois, experimentámos uma espécie de regresso ao passado, que mostrou como o passado não está à altura daquilo que são as nossa expetativas para o futuro”, frisou.
Passos Coelho reconheceu que “o voto tradicional que o PSD tem em Évora não chega para ganhar”, manifestando o desejo que “haja um envolvimento da sociedade civil” em torno de Costa da Silva.
Também estiveram presentes a antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque e o ex-deputado do PSD eleito por Évora Pedro Lynce, entre outros.