O PSD de Évora está contra o alegado “desvio de verbas” dos programas operacionais regionais do Portugal 2020 para financiar projetos nacionais.
Em comunicado, os social-democratas repudiam o suposto “desvio de verbas” e exige a permanência de fundos nas chamadas regiões de convergência.
No documento, o PSD manifesta-se contra “o silêncio” em torno da reprogramação do Portugal 2020 e acusa o Governo de “alinhavar na reserva das direções-gerais e ministérios, em vez de discutir publicamente e com todos os parceiros”.
A presidente da Comissão Política Distrital de Évora, Sónia Ramos, criticou a eventual decisão de “desvio de verbas”, no âmbito da reprogramação do Portugal 2020, por considerar que “favorece as grandes zonas metropolitanas, com total prejuízo para o Alentejo”.
“Aquilo que veio a público foi que o Governo prepara-se para retirar dinheiro dos fundos para as zonas de coesão, onde se insere o Alentejo, para reafetar a obras de âmbito nacional, que deviam ser financiadas pelo Orçamento do Estado”, afirmou.
Sónia Ramos alertou que, caso se confirme o “desvio de verbas”, “o Alentejo vai ter menos dinheiro em fundos para investimento”, referindo que as zonas do litoral são “já de si desenvolvidas e com rendimento per capita muito superior”.
“Mais uma vez, continuaremos a ter uma economia deprimida e a não ter um investimento que seja capaz de manter a populações nos seus territórios e isso, naturalmente, preocupa qualquer partido político”, disse.