Arqueólogos do Campo Arqueológico de Mértola e da Direção Regional de Cultura do Alentejo vão dar aulas na Universidade de Évora.
“O Cláudio é uma figura incontornável da arqueologia e a arqueologia é incontornável no Alentejo”, afirma a reitora da Universidade de Évora.
Ana Costa Freitas realça que existem “imensos sítios arqueológicos de vários períodos” e que, por isso, a academia “tem a obrigação de manter o ensino em arqueologia”.
A reitora disse que “a universidade estava com dificuldades em manter o ensino da arqueologia com a máxima qualidade”, referindo “tem arqueólogos de vários períodos, mas faltam de outros”.
A Cátedra de Ensino em Arqueologia Cláudio Torres foi formalmente criada ontem após a assinatura de acordos entre a Universidade de Évora, o Campo Arqueológico de Mértola e a Direção Regional de Cultura do Alentejo.
O arqueólogo Cláudio Torres destacou que a cátedra pode ser “uma alternativa” para os jovens arqueólogos que “são empurrados para as cidade”.
“Há toda uma geração de futuros investigadores, historiadores e arqueólogos que tem de ficar, estudar e trabalhar na sua região. Oxalá esta cátedra sirva para cimentar, justificar e organizar estes que ficaram e os que vêm a seguir”, assinalou.
Mais de 11 mil sítios arqueológicos estão inventariados, pela Direção Geral do Património Cultural, na região Alentejo.