A Universidade de Évora vai intervir na cobertura do Colégio dos Leões.
A intervenção está prevista no âmbito de uma candidatura a fundos comunitários.
O Colégio dos Leões foi hoje palco de uma ação de protesto por um grupo alunos contra a falta de condições do edifício.
“Os alunos têm o direito de se manifestar, mas a universidade tem zelado pelo espaço e, neste momento, há muitas das reclamações que até não correspondem à realidade”, afirmou à DianaFM a vice-reitora da UÉ, Ausenda Balbino.
Segundo a responsável, “não há qualquer problema do ponto de vista estrutural”, uma vez que técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) fizeram um levantamento, que conclui que “não há qualquer risco”.
Ainda assim, adiantou que a academia alentejana vai intervir em “toda a cobertura” do edifício, no âmbito de uma candidatura ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recurso (PO SEUR).
Ausenda Balbino reconheceu a existência de problemas no sistema de aquecimento AVAC, o qual já está a ser revisto, assinalando que no edifício dos cursos de Teatro a questão não se coloca, porque “tem ar condicionado”.
“A limpeza e higiene é feita diariamente. A universidade tem uma empresa e assistentes operacionais que fazem essa limpeza”, disse, garantindo que a academia “tem feito tudo para o melhor desenvolvimento das atividades” no Colégio dos Leões.
Construída em 1916, a antiga Fábrica dos Leões foi adquirida pela UÉ em 1998 e recuperada, obra que ainda está por concluir, e as suas instalações acolhem os departamentos de Arquitetura, Artes Visuais e Design e Artes Cénicas.