O Festival Imaterial volta a proporcionar encontro de culturas em Évora e este ano com novidades na programação.
Ontem, o Palácio D.Manuel recebeu a apresentação do programa completo do evento, que vai decorrer de 19 a 27 de maio.
Carlos Seixas, diretor artístico do Festival Imaterial, salientou o pulsar dos novos tempos, a pensar no futuro.
Já Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora, falou da importância do Festival Imaterial, nomeadamente, nos anos que antecedem a 2027, em que a cidade será Capital Europeia da Cultura.
Para além dos concertos, o certame integra ainda um ciclo de cinemadocumental, conferências e passeios pelo património.
Foi também anunciada a atribuição Prémio Imaterial ao antropólogo Paulo Lima, que se dedica há muito ao património cultural imaterial.
Na música a viagem faz-se entre Burkina Faso, Burundi, Curdistão, Geórgia, Grécia, Índia, Irão, Letónia, Mali, Marrocos, México e Portugal.
Já no ciclo de cinema documental as pessoas vão ter a possibilidade de “viajar” até Cuba, Mali, Moçambique, Polónia e Senegal.
E por entre as conversas, vão ter a oportunidade de deambular pelas culturas da India e Seychelles.
De destacar ainda a conversa com o realizador Tony Gaftlif, o debate sobre o futuro do cante e como Évora enquanto capital europeia da cultura pode com esta missão reposicionar todo um legado cultural no mundo?
Esta é a terceira edição do festival organizado pela Câmara Municipal de Évora em parceria com a Fundação Inatel.
E Francisco Madelino, presidente da Fundação Inatel, afirmou que a cooperação entre as duas instituições é um “casamento feliz”.
De recordar que na edição anterior o Imaterial teve mais de 3000 espetadores e este ano o objetivo passa por crescer em visitantes e participantes.
O festival tem entrada livre.