O presidente da SAD do Lusitano, Nuno Madeira Rodrigues, acusa o Juventude ter coagido moralmente os seus jogadores nas vésperas da última jornada do campeonato distrital.
Em causa, segundo o dirigente lusitanista, o comunicado do clube azul-e-branco que levantou dúvidas sobre a legalidade da utilização dos jogadores da formação do Lusitano na equipa da SAD.
“Na altura em que foi feito, uma semana antes de um jogo difícil para nós e de um jogo que o Juventude consideraria favas contadas em casa, através da rádio da cidade onde íamos jogar, é óbvio que não foi inocente”, refere.
Em entrevista à DianaFM, Madeira Rodrigues diz mesmo que “houve um caso claro de coação moral brutal sobre os jogadores” do Lusitano, referindo a questão levantada no comunicado “já tinha sido colocada no ano passado” e que “já tinha sido respondida”.
“O que vai na cabeça de um plantel inteiro quando vê explodir esta questão dois dias antes de um jogo importantíssimo, em que a equipa pode agarrar o terceiro lugar, que ainda pode, numa miragem, dar a subida de divisão?” pergunta, concluindo que os jogadores foram condicionados.
Nuno Madeira Rodrigues esclarece que a Associação de Futebol de Évora deu “luz verde” à utilização dos juniores, depois de o Lusitano ter apresentado o acordo entre as partes, que era exigido por um parecer da Federação Portuguesa de Futebol.
Ao empatar 1-1 em Montemor-o-Novo, na última jornada do campeonato, o Lusitano perdeu o terceiro lugar para o Juventude.
Na mesma entrevista, o presidente da SAD do Lusitano, Nuno Madeira Rodrigues, anunciou a colocação de um novo relvado natural no Campo Estrela, indicando que as obras devem arranca em junho ou julho.
A entrevista com o presidente da SAD do Lusitano, Nuno Madeira Rodrigues, e com o presidente do clube, Luís Valente, pode ser ouvida no domingo, às 13:30, ou aqui.