O presidente da República “indicou” o secretário-geral do PS para primeiro Ministro. A decisão foi comunicada ao final da manhã e ocorreu durante a reunião realizada, entre Cavaco Silva e António Costa, no Palácio de Belém.
Em reação a esta decisão, o presidente do grupo parlamentar do PS, Carlos César, reafirmou as prioridades socialistas para o governo.
João Oliveira, do PCP, diz que ficou consumada a derrota da coligação PSD-CDS. Mas o deputado eleito em Évora, critica a forma como Cavaco Silva comunicou esta decisão ao não se referir a qualquer indigitação ou nomeação, mas sim a uma indicação, termo que não faz parte do léxico constitucional. Já Marco António Costa, do PSD, espera os “esforços realizados pelos portugueses não sejam lançados pela janela fora” e responsabiliza PS, PCP, PEV e BE por este desfecho politico.
Para o novo governo já foram referidos alguns nomes, nomeadamente o de Mário Centeno para as Finanças, Adalberto Campos para a Saúde, Caldeira Cabral nas Economia, Tiago Brandão Rodrigues no Ensino e Manuel Heitor na ciência e ensino superior. O nome do deputado de Évora, Capoulas Santos, muitas vezes indicado como novamente Ministro da Agricultura, não foi até agora confirmado pela DianaFm.