O Governo culpa a Câmara de Évora por não ser possível financiar com fundos comunitários as obras de requalificação da Escola Secundária André de Gouveia (ESAG).
“Essa escola tinha dois milhões e alguma coisa de fundos comunitários que a câmara se recusou a mobilizar”, justificou hoje a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.
No Parlamento, a governante indicou que as obras na ESAG só vão avançar “quando houver verbas do Orçamento do Estado” e “na medida em que seja possível”.
A secretária de Estado respondia a questões colocadas pelo deputado do PSD eleito por Évora, António Costa da Silva, que também vereador no município.
Na sua intervenção, Costa da Silva indicou que o Programa Operacional Regional Alentejo 2020 abriu, recentemente, “aviso de concurso” para investimentos em escolas.
Contudo, segundo o parlamentar social-democrata, a requalificação da ESAG não pode ser candidatada a fundos comunitários por não existir projeto técnico.
A Escola Secundária André de Gouveia tem cerca de 40 anos e foi a única secundária da cidade que não foi requalificada pela Parque Escolar.