O laboratório do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) está a analisar diariamente 70 a 80 amostras suspeitas de SARS-CoV-2, que provoca a doença da covid-19.
“Estamos a fazer à volta de 70 a 80, por aí, por dias, mas chegámos a fazer cento e tal amostras por dia, numa altura em que conseguimos dar resposta a todos os hospitais do Alentejo, houve, depois, uma altura em que isso deixou de ser possível, por condicionalismos de material, e passámos a fazer só as nossas amostras”, diz a diretora do serviço de patologia clínica, Filomena Caldeira.
Desde o início da pandemia, segundo a responsável, já foram analisadas mais de 2.000 amostras suspeitas no laboratório do HESE.
Com corredores e salas de espera despidas de gente, este serviço acaba por ser um dos locais com maior azafama.
O espaço é pequeno mas isso não desmoraliza os profissionais.
O trabalho “está a correr muito bem, porque temos feito um esforço enorme, os nossos técnicos têm acompanhado esse esforço, que é termos dois circuitos distintos para as amostras que são suspeitas de SARS-CoV-2 e as amostras que não são suspeitas. É um laboratório pequenos, que tem alguns condicionalismos de espaço e, nesse sentido, não foi fácil distinguir os circuitos, mas conseguimos e é isso que estamos a fazer dia-a-dia”, refere.
Este serviço está também a prestar apoio aos outros hospitais da região e à Universidade de Évora na realização de testes nos lares de idosos.