Hospital: Deputado do PSD acusa Governo de enganar alentejanos

O Governo anda a enganar os alentejanos sobre a construção do novo Hospital Central de Évora. A acusação é feita na DianaFM pelo deputado do PSD António Costa da Silva. O parlamentar social-democrata lembra que tem questionado o ministro da Saúde no Parlamento, nomeadamente sobre a rubrica “Estudos e Projetos” a que Adalberto Campos Fernandes respondeu ser correspondente aos projetos de arquitetura. “Como todos  sabemos,  os projetos de arquitetura foram concretizados há alguns anos atrás através da contratação do arquiteto Souto Moura” diz Costa da Silva, para de seguida concluir que foram “3 anos consecutivos de dinheiro para estudos e projetos que já existem. O que eu vejo é que os Alentejanos estão a ser enganados pelo Ministério da Saúde, não vejo outra coisa”.
O deputado do PSD eleito por Évora e as estruturas local e distrital do partido divulgaram um comunicado sobre o novo hospital. Costa da Silva manifestou-se preocupado com a alegada intenção do Governo de encontrar financiamento para a construção do novo hospital após a reprogramação do programa comunitário Portugal 2020, prevista para este ano.
Alerta Costa da Silva que se tal acontecesse no início do ano, só em 2019 é que poderia arrancar o  concurso para construção, porque antes a reprogramação teria de ser aprovada em Bruxelas “que são processos demorados”. Depois disso, dada a dimensão, obrigaria a um concurso internacional o que demoraria mais um ano.”Somando, já estaríamos em 2020″, no fim dos fundos comunitários. “Dar entrada a um projeto que demora 4 anos a ser concretizado, ultrapassa 2020, ou seja o modelo de financiamento esgota-se aí.
“A construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, deve ser considerado uma prioridade por todos. Trata-se de uma obra estruturante e essencial, que tem sido reivindicada há muito pelos alentejanos e por todas as forças partidárias”, pode ler-se no documento.
No comunicado, o deputado e as duas estruturas partidárias lembram que o atual hospital “funciona em dois edifícios, separados entre si por uma estrada nacional, obsoletos para a função, com espaços inadequados e que tornam difícil a prestação de serviços de qualidade”.

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