Investigadores da UÉ apostam no desenvolvimento de baterias de fluxo

Investigadores da UÉ apostam no desenvolvimento de baterias de fluxo

Quinta-feira, 17 Fevereiro 2022
Alentejo

Investigadores da Cátedra das Energias Renováveis e do Instituto de Ciências da Terra (ICT), da Universidade de Évora (UÉ), apostam no desenvolvimento de baterias de fluxo, de modo a potenciar a capacidade nacional instalada de energia solar fotovoltaica.

Isto é, testam como as baterias de fluxo podem ser integradas de maneira a equilibrar a carga do sistema, de modo a garantir a saída de energia de forma consciente.

De acordo com a Universidade de Évora, “esta gestão permite lidar com rampas de potência que surgem na operação de sistemas fotovoltaicos devido, por exemplo, à passagem de nuvens. Uma das potencialidades da bateria de fluxo é controlar estas rampas de potência, limitando-as a uma taxa de variação de potência pré-definida”.

Recorde-se que 2021 foi um ano recorde para Portugal na instalação de nova capacidade solar fotovoltaica.

Atualmente, o país tem 1.77 GW de potência fotovoltaica instalada, o que representa 7.6% do total.

Conforme o investigador do ICT e da Cátedra das Energias Renováveis da academia eborense, Luís Fialho, “os sistemas de armazenamento de energia eletroquímicos, por exemplo baterias de iões de lítio ou baterias de fluxo, terão um papel crucial na integração de capacidade de geração renovável na nossa sociedade, permitindo uma gestão mais inteligente da energia solar, tornando estas fontes despacháveis”.

Na sequência deste estudo da Cátedra das Energias Renováveis surgiu um artigo científico publicado na Elsevier e destacado pela PV Magazine Global, a maior revista técnica no mundo neste domínio.

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