Um estudo realizado por dois investigadores da Universidade de Évora (UÉ) sobre as pradarias marinhas do rio Mira, em Odemira, assinalou que existe um “retrocesso” na recuperação destes ecossistemas com elevado valor para as comunidades piscatórias.
De acordo com a investigadora no Centro de Ciências do Mar e Ambiente (MARE) da UÉ, Helena Adão, o trabalho tem como objetivos “detetar a evolução da sua distribuição espacial atendendo à perda generalizada destes habitats”, “obter conhecimento essencial e compreender a recuperação natural destes habitats”.
Segundo a UÉ, o estudo de cartografia detalhada das pradarias marinhas do Rio Mira está a ser desenvolvido desde 2022.
“A perda generalizada destes habitats foi igualmente registada noutras partes do mundo” e “Portugal não é exceção”, salientou a investigadora.