Seis dos oito arguidos do processo da derrodada da estrada municipal 255 em Borba vão julgamento, segundo a decisão instrutória.
O presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, vai ser julgado pelos cinco crimes de homicídio de que estava acusado.
Já Joaquim Espanhol, na altura vice-presidente do município, vai a julgamento por três crimes de homicídio por omissão.
Os funcionários da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) Bernardino Piteira e José Pereira também vão ser julgados, por dois crimes de homicídio por omissão.
Ao arguido Paulo Alves, responsável técnico da ALA de Almeida, tal como à própria empresas, foram imputados dois crimes de violação de regras de segurança agravados e oito crimes de violação de regras de segurança.
Não vão a julgamento João Filipe de Jesus, antigo diretor regional de Economia do Alentejo, e Maria João Figueira, funcionária da DGEG.
A derrocada da estrada municipal 255, entre Borba e Vila Viçosa, ocorreu na tarde de 19 de novembro de 2018.
O acidente provocou cinco mortos, nomeadamente dois operários de uma empresa de extração de mármore e outros três homens, ocupantes de duas automóveis que seguiam na estrada.