O Laboratório de Ciências do Mar (CIEMAR) da Universidade de Évora (UÉ) está a ser investigado pelo Ministério Público de Setúbal.
A notícia faz manchete na edição de hoje do Jornal de Notícias.
Segundo o jornal, existem suspeitas de que o CIEMAR falseou os resultados de um estudo à qualidade da água do Porto de Sines, no rescaldo de um derrame de 30 toneladas fuelóleo.
Depois do derrame de fuelóleo de um navio, em outubro de 2016, este laboratório da UÉ fez estudos à água e declarou os níveis de poluição dentro da lei.
Mas uma análise posterior, desta vez pelo Instituto Hidrográfico de Lisboa, revelou um resultado diferente, nomeadamente os níveis de naftaleno estavam mais de duas mil vezes superiores ao estabelecido pela Norma de Qualidade Ambiental.
Ao JN, o CIEMAR diz que a metodologia é usada desde 1997 e que o Instituto Hidrográfico não fez análises a água mas sim o fuelóleo e por isso não se pode comparar estes resultados aos da “norma de qualidade”.