Lar de Reguengos de Monsaraz diz que contraordenações não estão ligadas ao surto de Covid-19

Lar de Reguengos de Monsaraz diz que contraordenações não estão ligadas ao surto de Covid-19

Terça-feira, 09 Março 2021
Alentejo

A fundação proprietária do lar de Reguengos de Monsaraz esclareceu, hoje, que as duas contraordenações do Instituto de Segurança Social se reportam a 2019 e que nada têm a ver com o surto da Covid-19, que ocorreu o ano passado.

Segundo o diretor de serviços da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão gestora do lar, João Carlos Silva, as contraordenações referem-se a situações anteriores ao foco da Covid-19.

Doença que deixou marcas na instituição, pois o vírus entrou e logo provocou o caos. Foram 18 as pessoas, (16 utentes, 1 funcionária e um senhor da comunidade) que morreram da doença.

Mas segundo João Carlos Silva as contraordenações não estão ligadas ao surto e referiu que o processo tem a ver com duas situações pontuais que foram ultrapassadas. O processo vai ser ainda analisado pelo departamento jurídico da fundação.

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social , em comunicado divulgado na segunda-feira, revelou que o Instituto de Segurança Social “concluiu o processo de fiscalização” ao lar de Reguengos de Monsaraz, “tendo aplicado duas contraordenações”.

Contraordenações essas, que dizem respeito “a deficientes condições de higiene e segurança”, e “inexistência de pessoal com categoria profissional e afetação adequada às atividades desenvolvidas”, pode ler-se no comunicado.

Já o inquérito da Inspeção-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, “que foi pedido pelo Governo, está a decorrer, prevendo-se que fique finalizado nas próximas semanas”, disse o ministério, informando ainda que, na última visita conjunta de acompanhamento ao lar, no dia 06 de janeiro, “não foram detetadas desconformidades”.

 

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