O presidente da Câmara de Estremoz, Luís Mourinha, vai avançar com queixas-crime contra eleitos e dirigentes locais do PS por difamação e denúncia caluniosa.
Em comunicado, o autarca dá a entender que foram os socialistas que apresentaram a denúncia anónima sobre a utilização de viaturas municipais que deu origem à acusação do Ministério Público.
Luís Mourinha está acusado pelo Ministério Público pela prática de cinco crimes de peculato de uso.
Em causa estará a utilização de um carro do município para as deslocações a cinco jogos de futebol do Benfica.
O autarca diz no comunicado que o processo judicial contém “um conjunto de documentos contabilísticos do município” que foram “entregues em mão, em maio de 2015”, a dois deputados municipais do PS.
Serão apresentadas queixas-crime contra 10 deputados municipais do PS e os dirigentes socialistas de Estremoz José Domingos Ramalho e José Daniel Sádio.
“Aqueles que de forma cobarde e infame procuram denegrir a imagem de outros com recurso à calunia, à mentira e à difamação, escudando-se atrás de um pseudo anonimato, terão de ser pessoalmente responsabilizados e responder por tais condutas criminosas, a bem da justiça e do fortalecimento dos valores democráticos”, afirma.