O trabalho de três artistas de renome Internacional pode ser visto na exposição A Paisagem é para Sempre, patente no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida. O mundialmente famoso artista Ai Weiwei volta a mostrar a sua arte, num espaço onde já esteve presente. O ativista politico chinês apresenta um disco de mármore do Afeganistão, a que o artista chamou Bi, evocando as raízes culturais milenares do seu país. Com efeito, Bi, na cultura clássica chinesa, é um disco de jade utilizado em cerimónias rituais para refletir o céu.
Junta-se a esta exposição o holandês Niek te Wierik , que também reside em Portugal. O artista é um observador insaciável do meio natural que o envolve, e que depois fixa num minucioso processo de laboratório, da fotografia ao esboço, depois desenho e pintura. Também a obra de Sara Leme pode apreciada nesta exposição. A artista apresenta um trabalho com memória da história global recente, num trabalho sobre tela.
Integrada na programação do 8º Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia, a exposição A Paisagem É Para Sempre, com curadoria de José Alberto Ferreira, inaugura no dia 6 de setembro, às 18h30, estará patente até ao dia 23 de outubro de 2022, e poderá ser visitada de 3ª feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 (18h00, em outubro), com entrada livre.