O Festival Internacional de Música de Évora regressa esta quarta-feira à cidade.
A segunda edição é dedicada ao período do Renascimento e do Barroco. São 9 concertos em 5 dias disse à DianaFm o diretor artístico do festival, João Moreira.
Ao todo são 20 músicos, nacionais e estrangeiros que tocam em instrumentos de época. A maioria dos concertos irá decorrer em igrejas da cidade, beneficiando da acústica própria dos edifícios históricos. Mas esta noite o festival abre ao ar livre. No Palco Principal do Artes à Rua poderá ser escutado o Gloria, uma das obras-primas de Vivaldi, o que acrescenta um desafio já que é necessário levar o som a toda a Praça do Giraldo.
Apesar do espectáculo de abertura, às 22h00, ser o concerto de abertura, o festival começa mais cedo. Ás 17h00, na Sé de Évora, haverá um concerto de órgão pelo organista Sérgio Silvade hoje.
No dia 22 à mesma hora, Sérgio Silva sobe ao orgão da Igreja de São Francisco e à meia noite, na Igreja de São Vicente, obras de Couperin para Cravo interpretadas pelo cravista português Miguel Jaloto.
Na sexta-feira o dia começa novamente com Orgão na Igreja do Espírito Santo, às 17h00, e duas horas depois, na Igreja de São João Evangelista / Lóios, terá lugar um programa dedicado à música vocal da Sé de Évora e às obras de Lassus e Gesualdo por um grupo de oito cantores maioritariamente do Coro de Camara da Holanda.
Dia 24 às 19h00, na Igreja da Misericórdia poderão ser escutadas as quatro Estações de Vivaldi tendo como solista o famoso violinista Russo Dmirty Smirnov e no dia 25 às 19h00, o Festival Internacional de Música de Évora encerra no Pátio da Casa de Burgos numa tarde dedicada a J. S. Bach.
O FIMÉ é uma produção para o Artes à Rua, com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Alentejo e projecto em desenvolvimento do programa europeu Chebec da CIMAC e NERE.