A Ordem dos Médicos responsabiliza o Ministério da Saúde de branqueamento no inquérito ao surto no Lar de Reguengos de Monsaraz e lamenta não ter sido ouvida.
O inquérito foi conduzido pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde, porém nem esta entidade, nem o Ministério comunicaram ou ouviram a Ordem dos Médicos.
As conclusões da Inspeção-geral das Atividades em Saúde admitem responsabilidade deontológica dos médicos.
Recorde-se que o surto de Covid-19, que invadiu o lar foi detetado em junho de 2020 e deixou marcas para sempre, fez 18 vítimas mortais.
A Ordem fala mesmo em censura pela forma como estão a ser coordenadas as conclusões do relatório, lamentando ainda ter tido conhecimento de tudo através da comunicação social.
Segundo a Ordem, nenhum médico de família se negou a auxiliar os utentes do lar.