O PCP alerta para a existência de um volume significativo de trabalho extraordinário de enfermagem no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central (Évora).
Segundo os comunistas, no Serviço de Urgência Básica de Estremoz registam-se médias de 500 horas de trabalho extraordinário por mês.
“No Centro de Saúde de Vendas Novas 350 horas/mês, em Portel 100 horas/mês, na Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências 90 horas/mês, em Vila Viçosa 65 horas/mês, em Reguengos de Monsaraz, Viana do Alentejo e Alandroal 60 horas/mês”, refere o PCP, em comunicado.
Para os comunistas, “o volume de trabalho extraordinário de enfermagem em praticamente todo o distrito é preocupante” e confirma “a carência de enfermeiros e a urgência de medidas que lhe ponham fim”.
“É verdade que grande parte desta situação está directamente relacionada com o ataque desenvolvido pelo anterior Governo PSD/CDS contra o SNS e os seus profissionais. Não é menos verdade que o atual Governo PS não tem feito o investimento necessário para ultrapassar as dificuldades existentes, colocando as metas do défice impostas pela União Europeia e pelas regras da Zona Euro à frente da resolução dos problemas nacionais”, acrescentam
O PCP já questionou o Ministério da Saúde, querendo saber se o Governo confirma a situação, como a justifica e se vai tomar medidas.