PCP diz que plano de ordenamento do território não dá resposta à região

A Direção Regional do Alentejo do PCP considera que as alterações ao Programa Nacional de Políticas de Ordenamento do Território (PNPOT) não dão resposta ao principais problemas e desafios do Alentejo.

Numa tomada de posição enviada à DianaFM, os comunistas sublinham que as alterações em curso no PNPOT têm um “carácter vago e contraditório”.

O PCP fala em “ausência de resposta sobre as questões de fundo relativas ao desenvolvimento do território, persistindo no adiar da regionalização, acentuando e progredindo em simultâneo na linha do processo de transferência de competências, cuja concretização levaria a uma reconfiguração do papel do Estado e à intensificação da ofensiva contra os serviços públicos, a falta de identificação das medidas e dos meios associados para a sua execução, desde logo as identificadas ou referenciadas no mesmo”.

As alterações em curso ao PNPOT e o que se conhece do denominado Programa Nacional de Investimentos 2030 comprovam que o Governo minoritário do PS “não tem em conta os interesses da região”.

Para os comunistas, o Governo “insiste em opções políticas contrárias aos interesses e necessidades de quem vive e trabalha” na região, “esquecendo o Alentejo”, e não se distancia “do que foi a política executada por PSD e CDS e por governos anteriores do PS”.

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