O PCP questionou o Governo sobre a falta de funcionários nas escolas de Évora que provocou o adiamento do início do ano letivo para cerca de 2.000 alunos.
A pergunta subscrita pelo líder parlamentar comunista e deputado eleito por Évora, João Oliveira, e pela deputada Ana Mesquita foi dirigida ao Ministério da Educação.
Na pergunta, o PCP indicou que o adiamento do início do ano letivo e as dificuldades que subsistem “decorrem da falta de 31 auxiliares”, advertindo que “as escolas estão a funcionar abaixo dos níveis mínimos de segurança e operacionalidade necessários”.
“Tal situação exige que o Governo tome medidas, não apenas de reavaliação dos rácios de auxiliares/alunos estabelecidos legalmente, como também das medidas de contratação e colocação urgente de mais auxiliares nas escolas”, advertiu.
Os comunistas frisaram que “o Governo não se dispôs a cumprir as suas obrigações quanto à colocação de auxiliares nas escolas”, acusando-o de não manifestar preocupação em resolver os problemas e de “sacudir as suas responsabilidades aos olhos da opinião pública”.
Os dois parlamentares do PCP querem saber, entre outras questões, como justifica o Governo o sucessivo incumprimento do contrato assinado com a Câmara de Évora e a não contratação dos auxiliares necessários para garantir a segurança e a operacionalidade das escolas da sua responsabilidade.