A campanha do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) “Comboios a Rolar, Portugal a Avançar” passou ontem por Évora.
A comitiva do PEV partiu de Lisboa num comboio Intercidades e chegou a Évora com um atraso de 15 minutos.
Os dirigentes de Os Verdes reuniram-se com os presidentes da Câmara de Évora e da Assembleia Municipal.
O objetivo foi conhecer de perto as necessidades e problemas relacionados com o transporte ferroviário.
“Verificámos um problema concreto: o nosso comboio chegou atrasado”, lamentou Manuela Cunha, dirigente do PEV, em declarações à DianaFM.
“Isto não pode ser um princípio. Se fosse em sentido contrário, por exemplo, chegava para perder um comboio na Linha do Norte para ir para outro sítio do país”, acrescentou.
Manuela Cunha afirmou que “a fiabilidade dos comboios tem que existir”, notando que, na Linha do Alentejo, “houve uma degradação do serviço aos passageiros muito grande este verão e até alterações de horários”.
Além da degradação do serviço ferroviário, esteve também em análise o traçado junto a Évora da futura linha ferroviária entre Sines e Caia.
A Agência Portuguesa do Ambiente emitiu recentemente a declaração de impacte ambiental (DIA) do troço ferroviário junto a Évora da futura linha entre Sines e Caia.
O parecer favorável é condicionado à construção do corredor que apresenta uma distância intermédia em relação à cidade (solução 2), dos três que foram estudados.
Manuela Cunha disse que o PEV “não está a bater palmas” com o traçado escolhido, considerando que esta solução “é melhor” que a inicialmente proposta.
“Este traçado, caso venha a ser executado, terá que ser sujeito a um conjunto de minimizações”, advertiu, admitindo a necessidade de instalar juntos dos espaços urbanos “muros do som ou zonas de proteção sonora”.
Foto: PEV
