A Câmara de Évora está disponível para elaborar os projetos das acessibilidades e das redes de águas e esgotos do futuro Hospital Central do Alentejo, mas cabe ao Governo garantir o seu financiamento.
É a resposta do presidente do município, Carlos Pinto de Sá, ao deputado do PS Capoulas Santos, que disse na DianaFM que a responsabilidade das acessibilidades do novo hospital era da Câmara de Évora.
“Num gesto de boa vontade e de colaboração com os vários governos, informámos sempre que o município se dispunha a elaborar os projetos de acessibilidades e das redes de águas e esgotos, que são aquelas áreas que mais diretamente temos competências na matéria”, afirmou o autarca.
“Naturalmente, cabe ao Governo garantir as obras e o financiamento das acessibilidades e das redes. São obras do hospital e, como em qualquer outra obra, cabe ao dono da obra assegurar essas questões”, sublinhou.
A Câmara de Évora, segundo o autarca, “está disponível para analisar com o Governo formas de colaboração e de cooperação, se o Governo entender que a câmara deve ter algum papel a este nível”
“Mas, naturalmente, tem de ser o Governo a definir qual é a fonte de financiamento e como é que as coisas vão decorrer”, insistiu.
Pinto de Sá também manifestou preocupação com o processo de expropriação de terrenos privados necessários para as acessibilidades.
No programa Praça da República, que será emitido hoje às 18:00, o deputado do PS disse que a criação dos acessos do Hospital Central do Alentejo, são responsabilidade do município (CDU).
“A informação de que disponho, dos contactos que tenho tido, quer com o Ministério da Saúde, quer com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, é que o que estará acordado é que as acessibilidades são da responsabilidade da câmara”, afirmou Luís Capoulas Santos.
O deputado socialista considerou que “era importante” que a Câmara de Évora, de maioria CDU, informasse sobre “qual o estado dos projetos e da adjudicação”, salientando que “é fundamental que essa obra esteja concluída simultaneamente com a do hospital, em 2022”.
De acordo com Luís Capoulas Santos, eleito pelo círculo de Évora, o novo Hospital Central do Alentejo, a construir na periferia de Évora, vai ter ligações rodoviárias às estradas nacionais 114 (Montemor-o-Novo) e 380 (Alcáçovas).