Presidente da Câmara de Évora admite falhas no espetáculo do 25 de Abril

O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, reconheceu hoje que o espetáculo comemorativo do 25 de Abril realizado na Praça do Giraldo “não correu da melhor maneira”.

Na reunião de câmara, realizada esta tarde no Palácio D. Manuel, o autarca assumiu as responsabilidades pelo sucedido.

“O espetáculo não cumpriu o horário que estava estipulado. Era para terminar perto da meia-noite para, como é hábito, se cantar ‘Grândola Vila Morena’ e, a seguir, o fogo-de-artifício, mas, infelizmente, prolongou-se para além daquilo que estava previsto”, explicou.

Pinto de Sá referiu que, devido a esse atraso, o grupo Cantares de Évora entrou em palco “já com cerca de 10 minutos” depois da meia-noite.

“Em cima de tudo isto, ocorreu mais um problema. O fogo-de-artifício foi disparado quando se estava a cantar Grândola Vila Morena, o que dificultou a perceção da música”, adiantou.

Admitindo que o espetáculo “correu mal” e que “não foi agradável para ninguém”, o presidente do município assumiu responsabilidades e disse que serão retiradas “ilações para que não volte a acontecer”.

O espetáculo “Liberdade”, na segunda-feira à noite, na Praça do Giraldo, foi protagonizado pelos artistas Sara Correia (Portugal), Mari Segura (Colômbia), Montse Cortés e Javier Limón (Espanha), Martín Sued (Argentina) e Gabriel Selvage (Brasil).

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