Prolongamento do “lay-off” na Rodoviária do Alentejo preocupa PCP

Prolongamento do “lay-off” na Rodoviária do Alentejo preocupa PCP

Segunda-feira, 27 Julho 2020
Alentejo

O PCP manifestou preocupação com o anunciado prolongamento do “lay-off” na Rodoviária do Alentejo.

Os comunistas dizem que a decisão da empresa faz com que os trabalhadores fiquem os seus salários reduzidos para “dois terços” e que as populações vejam “condicionadas as possibilidades de mobilidade”.

Segundo o PCP, a Rodoviária do Alentejo, do Grupo Barraqueiro, informou, no dia 14 deste mês, os trabalhadores sobre “a intenção de promover um procedimento de redução dos períodos normais de trabalho ou suspensão da prestação de trabalho”.

Devido à pandemia da covid-19, indicou o partido, a empresa “socorreu-se do designado apoio extraordinário à manutenção de contratos de trabalho em situação de crise empresarial (`lay-off´ simplificado)”, que vai cessar no final deste mês.

O PCP adiantou que a Rodoviária do Alentejo já “comunicou aos trabalhadores uma redução temporária dos períodos normais de trabalho e suspensão dos contratos de trabalho”, ao abrigo do `lay-off´ clássico, por um período de 12 meses, com início a 01 de agosto.

O partido já dirigiu uma pergunta à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, a qual foi subscrita pelas deputadas Vera Prata e Diana Ferreira.

Na pergunta, o PCP questiona o Governo sobre as medidas que vai tomar para garantir o respeito pelos direitos dos trabalhadores da Rodoviária do Alentejo, nomeadamente a manutenção dos seus salários, e a retoma da atividade da empresa.

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