O PS critica a gestão CDU da Câmara de Évora, devido à decisão de rescindir o contrato de execução de competências na área da educação, por considerar que “prejudica os alunos, famílias e professores”.
Em comunicado enviado à DianaFM, a Concelhia de Évora do PS diz que o município já exercia competências na área da educação desde 2009 e que “foi preciso chegar a um quarto mandato autárquico em que as referidas competências se desenvolvem para que a incapacidade, a que se junta a falta de vontade, se manifestasse”.
“A coincidência do arranque do ano letivo com a rescisão de contrato é inadmissível e marca indelevelmente o primeiro ano de mandato e primeiro arranque de ano letivo da vereadora da Educação, Sara Fernandes”, afirmam os socialistas.
O PS de Évora diz não compreender a atitude da gestão CDU, realçando que “a câmara tem tido oportunidade de reunir e negociar com o Ministério da Educação, presumindo que com avanços nessas negociações, por pequenos que sejam”.
“Espera-se de uma câmara municipal que faça aquilo que está ao seu alcance para que um momento tão importante como a abertura das aulas decorra de forma tranquila e sem sobressaltos e não que contribua ativamente, como é o caso, para as naturais dificuldades de um recomeço de ano. É grave se não anteciparam as consequências, como é grave caso tenha sido esse um incentivo planeado”, pode ler-se no comunicado.
Os socialistas afirmam ainda que “não se compreende que, enquanto um pouco por todo o país, as câmaras municipais anunciam investimentos e apoios à educação, aos alunos e às famílias, a Câmara de Évora decida, neste momento, desinvestir e reduzir a sua participação neste desígnio comum”.
“A educação pela importância que tem no presente e no futuro não deve servir de arma de arremesso político, ideológico ou eleitoral”, acrescentam.