O PSD acusa a gestão CDU da Câmara de Évora de andar a empatar o processo de expropriações para os acessos ao novo hospital.
Do lado do município, o presidente Carlos Pinto de Sá responde que, se há atrasos, não são da responsabilidade da autarquia.
A mais recente polémica começou na semana passada com um comunicado da concelhia de Évora do PSD.
Os sociais-democratas exigiam o fim do “contínuo impasse no processo das expropriações”.
O vereador e também presidente da Concelhia de Évora do PSD, Henrique Sim-Sim, explica o que está em causa.
Henrique Sim-Sim diz que o município também ainda não fez a compatibilização dos projetos de águas e saneamento com os das redes de gás e comunicações, nem enviou ao Governo a justificação do alegado aumento dos custos com os acessos ao hospital.
Na resposta, o presidente da câmara, Carlos Pinto de Sá, explica que é preciso alterar um protocolo que atribui a responsabilidade das expropriações ao Governo.
O autarca revelou que o município e o Governo já acertaram a alteração do protocolo.
Mas aguardam-se “diligências formais obrigatórias por lei, que não dependem da câmara, para que o processo possa avançar”.
Quanto às redes de água e saneamento, frisou, o município foi informado de que “o aviso para o financiamento [dessas infraestruturas] abrirá apenas em setembro”.