A PSP, a entidade gestora do número de emergência 112, admite que, em certas situações, pode existir “uma maior demora no atendimento”, devido ao aumento exponencial de chamadas.
Contudo, em comunicado enviado à DianaFM, a Polícia garante que o Centro Operacional Sul (COSUL) do 112, que recebe as chamadas com origem no distrito de Évora e de outras zonas do sul do país, “não se encontra em situação de rutura”.
“Não há “chamadas sem resposta. Existem efetivamente chamadas que são desligadas pelo chamador antes de poderem ser atendidas pelo operador do 112, o que normalmente acontece nos primeiros segundos após o estabelecimento da ligação telefónica de chamada e antes que seja possível ao operador efetuar o atendimento”, pode ler-se no comunicado.
Segundo a PSP, a média de tempo de espera no atendimento aproxima-se, atualmente, dos 15 segundos, valor que está “em linha com as médias europeias”.
No domingo passado, refere a Polícia, o tempo médio de resposta a chamadas “foi de 53 segundos” e o maior tempo de espera para atendimento foi de quatro minutos e meio.
O COSUL garante o atendimento de uma média superior a 8.000 chamadas diárias para o 112, com origem nos distritos de Leiria, Santarém, Castelo Branco, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro, e das quais apenas entre 30% a 35% se revelam referentes a situações de emergência.
A DianaFM pediu esclarecimento à PSP depois de o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança, ter dito que havia doentes urgentes que eram socorridos com “atrasos significativos”, devido à demora no atendimento das chamadas para o 112.