A Quercus exigiu ao novo Governo que suspenda de imediato a apanha noturna de azeitona em olivais superintensivos.
Segundo a associação, entre 70.000 e 100.000 aves protegidas são anualmente mortas em território nacional, fruto desta prática que a Quercus considera “ilegal” e que “o Estado Português tarda em proibir”.
A associação diz ter tido acesso a dados que mostram que “em apenas duas” ações de fiscalização da GNR realizadas à noite no Alentejo “foram detetadas no total 375 aves mortas, fruto da apanha noturna de azeitona”.
Quatro associações do setor já recomendaram a suspensão voluntária e temporária da colheita noturna mecanizada na presente campanha, sempre que surja risco de impacto negativo na avifauna.
A posição surge numa proposta de acordo setorial, assinada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri), Casa do Azeite e a Associação de Olivicultores do Sul (Olivum).