A Câmara de Reguengos de Monsaraz diz que o caso de violência ocorrido na sexta-feira à noite na cidade mostra a “falta de efetivos” da GNR no concelho.
Em comunicado, o município anuncia que vai solicitar uma audiência, com caráter de urgência, ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Segundo a autarquia, o objetivo do pedido de reunião é “garantir um reforço de efetivos e de meios” da GNR.
No comunicado, a autarquia repudia veementemente os desacatos e a violência” e considerou “fundamental que se identifiquem os infratores e sejam abertos os respetivos inquéritos, para se fazer justiça”.
Assinalando que o caso se reveste de “extrema gravidade”, a autarquia garantiu que os factos “foram pontuais e fizeram transparecer a falta de efetivos” e “a falta de meios” do Posto Territorial de Reguengos de Monsaraz da GNR.
O município “vem, mais uma vez, reprovar e manifestar-se publicamente contra a diminuição do número de efetivos da GNR nos postos territoriais de Reguengos de Monsaraz e de Telheiro a que se tem vindo a assistir há mais de uma década”, escreveu.
No comunicado, foi destacada uma moção, aprovada, em 2019, pela câmara e pela assembleia municipal, através da qual estes órgãos autárquicos “reprovaram a diminuição do número de efetivos da GNR nos Postos Territoriais de Reguengos de Monsaraz e de Telheiro”.