O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alerta para as consequências da saída de quatro clínicos do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).
Em comunicado, a delegação do Alentejo do SIM diz que “vivem-se tempos difíceis no hospital de Évora” e que “aguardam-se tempos piores”.
“Este mês, cessam funções quatro médicos importantes no hospital de Évora: uma cirurgiã que transita para Hospital Privado, uma otorrinolaringologista que deixa o serviço apenas com um médico, uma internista que deixa o serviço de medicina com 68 camas apenas com oito médicos e uma urologista que se reforma deixando a Urologia apenas a um médico”, realça.
No comunicado, o SIM questiona “que faz um otorrinolaringologista ou um urologista quando são precisos dois para operar?” e dá a resposta: “Consultas, porque operar sozinho é por em risco a segurança e a vida do doente”.
“A todos os que saem, muito obrigado pelo trabalho que desempenharam. Ao Governo, espero que percebam que o colapso do SNS brevemente será irreversível e está iminente”, pode ler-se no comunicado assinado pelo responsável da delegação do Alentejo do SIM, Armindo Ribeiro.