O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) defende a necessidade de o lar de Reguengos de Monsaraz onde surgiu um foco de covid-19 contratar pessoal, em vez de serem colocados profissionais do Serviço Nacional de Nacional (SNS).
“O facto de serem destacados enfermeiros do SNS para Reguengos de Monsaraz não se pode prolongar no tempo, pois não é a solução que estas instituições precisam. A solução é contratarem pessoal”, adverte a Direção Regional do Alentejo do SEP, em comunicado.
Segundo o sindicato, a Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, proprietária do lar de Reguengos de Monsaraz, assim como as restantes instituições, estão “legalmente obrigadas a ter planos de contingência”, no âmbito da pandemia de covid-19.
“Esses planos de contingência devem enquadrar medidas sobre recursos humanos para eventuais situações de agudização das necessidades de resposta que exijam mais profissionais, como a que se está a verificar”, sublinha o SEP do Alentejo.
O sindicado dos enfermeiros insistiu que os lares “têm de ter no seu mapa de pessoal o número de enfermeiros adequado para o seu funcionamento”, como também para “situações mais complexas, como é o caso da pandemia”.
“Não basta acolher os utentes. É preciso exigir e responsabilizar estas instituições quando não garantem o número de enfermeiros adequado. Os utentes destas instituições têm o direito a serem bem cuidados, com ou sem pandemia”, conclui.