O Tribunal de Contas quer que os médicos do hospital de Évora que exerceram funções de direção, chefia ou coordenação devolvam dinheiro que receberam indevidamente.
No relatório da autoria realizada ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), o tribunal recomenda ao conselho de administração da unidade que acione “os mecanismos legais para restituição dos dois meses/ano de suplementos remuneratórios pagos ilegalmente aos profissionais médicos que exerceram funções de direção, chefia ou coordenação, entre 2015 e 2018”.
A entidade fiscalizadora das contas públicas diz que “os suplementos remuneratórios atribuídos aos médicos pelo exercício de funções de direção, chefia ou coordenação foram pagos 14 vezes por ano ao invés de 12 vezes, no montante global de 85.994,17 euros, o que também configura um eventual pagamento indevido”.
O tribunal recomenda também que o HESE deve “garantir a transparência e a igualdade de oportunidades no recrutamento e nomeação de cargos dirigentes e providenciar pela cessação da comissão de serviço dos técnicos superiores nomeados administradores hospitalares sem reunir os requisitos legais e regulamentares para o exercício do cargo”.