A Universidade de Évora, a Cruz Vermelha Portuguesa e a empresa betteries testaram um novo sistema de baterias de iões de lítio de 2ª vida em cenário de emergência, de modo a promover a transição energética e aumento de resiliência dos equipamentos utilizados em cenário de catástrofe.
Esta ação decorreu na Delegação da Foz do Tejo, Seixal, e incluiu um posto de triagem, posto médico avançado, duas ambulâncias, refeitório de campanha e posto de comando e comunicação.
Neste cenário foi testado um sistema de baterias de 2ª vida, que alimentou com eletricidade toda a infraestrutura instalada. Estas representam um produto inovador, numa solução móvel e modular, robusto, preparado para utilização no exterior e de utilização simples – “click and go”.
Segundo a Universidade de Évora, “o teste deste sistema de baterias permitiu validar a sua utilização em cenário de utilização real e demonstrar as suas capacidades em cenários de catástrofe”.
De recordar que as baterias de 2ª vida são sistemas que chegaram ao final da sua vida útil em carros elétricos, mas que ainda retêm uma capacidade útil de 70-80%. Podem ter uma 2ª vida em novas aplicações portáteis ou estacionárias, ser combinadas com sistemas fotovoltaicos, e fornecer eletricidade à rede ou a sistemas isolados.
A Cátedra Energias Renováveis da Universidade de Évora colabora com a betteries AMPS, no âmbito do projeto POCITYF, no ensaio deste produto, quer em cenários de catástrofe, quer em aplicações residenciais, para desenvolvimento de soluções tecnológicas para a descarbonização de diferentes setores da economia.
Fotografia: Universidade de Évora