A Universidade de Évora(UÉ) para modernizar o processo produtivo em estufas está a apostar na formação especializada de produtores, em particular dos jovens produtores, e para isso recorrem à introdução de tecnologias avançadas.
O objetivo passa pela sustentabilidade do sector e desta forma potenciar a criação de emprego local, dinamizar a economia e aumentar a eficiência da produção bem como o retorno económico.
A professora do Departamento de Engenharia Rural e investigadora no MED da academia eborense, a coordenar na UÉ, o projeto NEGHTRA (Next Generation Training on Intelligent Greenhouses), financiado pela União Europeia, Fátima Batista, afirmou “pretendemos oferecer uma formação inovadora em tecnologias avançadas em estufas, tendo em conta a adequação das tecnologias às culturas em cada região de modo a garantir a sustentabilidade da produção”.
A mesma adiantou ainda “pretendemos oferecer uma formação inovadora em tecnologias avançadas em estufas, tendo em conta a adequação das tecnologias às culturas em cada região de modo a garantir a sustentabilidade da produção”.
É através da transferência de conhecimento em agricultura de precisão, particularmente, na produção em estufas e com mira apontada para as necessidades e desafios específicos do sector que os elementos que fazem parte do projeto esperam ajudar para o aumento da eficiência dos sistemas de produção e do seu potencial económico.
Assim o NEGHTRA visa desenvolver um sistema de ensino/aprendizagem adaptável e flexível, garantindo um ensino de alta qualidade e “mostrar como a inovação, o empreendedorismo e a utilização da tecnologia podem beneficiar os negócios e as aptidões pessoais”, sublinhou a professora da Universidade de Évora.
Responsável pela preparação dos materiais de apoio à formação nas temáticas da eficiência energética e no impacto da redução da pegada de carbono, a Universidade de Évora é líder do Plano de Qualidade deste projeto colaborando ainda na definição e na preparação dos materiais para as restantes temáticas, participando em praticamente todos os planos definidos do projeto, “em particular nas atividades de formação, gestão e de divulgação” sublinhou Fátima Batista.
Fotografia: Universidade de Évora