Uma investigação da Universidade de Évora (UÉ) aponta que a retenção de remanescentes de vegetação natural, como árvores isoladas ou pequenos bosques, e a introdução de novos elementos estruturais, como refúgios artificiais, estão entre as principais estratégias para alcançar o equilíbrio entre produção e conservação em olivais.
Estas são as principais conclusões do projeto “ECOLIVES – Gestão sustentável em olivais mediterrânicos: serviços de controlo biológico providenciados por espécies silvestres como incentivos para a conservação da biodiversidade”.
O trabalho foi coordenado por José Herrera, investigador do novo Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora (MED-UE).
O projeto pretendeu esclarecer os padrões de diversidade de espécies selvagens em olivais da região do Alentejo com diferentes níveis de intensificação de gestão e, finalmente, o impacto potencial que esta intensificação tem nos serviços do controlo de pragas realizado por algumas dessas espécies.
Especificamente, o ECOLIVES esteve focado no estudo do papel que os vertebrados (aves e morcegos) e os invertebrados (vespas parasitóides) desempenham como controladores da mosca e da traça da azeitona.
Foto: UÉ