A Universidade de Évora (UÉ) está a desenvolver um projeto para criar jardins sustentáveis. A ideia é usar plantas autóctones, mas mais resistentes ao calor e aos longos períodos de seca.
Carla Pinto Cruz, professora do Departamento de Biologia e investigadora no MED da Universidade de Évora (UÉ) lidera este projeto de conservação e gestão do património natural, que tem como finalidade impulsionar o uso de plantas autóctones nos espaços verdes de localidades do Alentejo Central, mas que pode ser replicado em todo o território nacional.
O Sargaço (Cistus monspeliensis), a Roselha-grande (Cistus albidus), o Rosmaninho (Lavandula pedunculata), o Pilriteiro (Crataegus monogyna) ou a Gilbardeira (Ruscus aculeatus) são apenas alguns exemplo de espécies nativas que a equipa de investigadores vai usar em espaços verdes no âmbito do projeto “Plantas Nativas na Cidade – Repensar os espaços verdes urbanos”, financiado no valor de 37 903,02€ pelo Fundo Ambiental e inserido no Programa de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, do Ministério do Ambiente.
Desenvolvido em colaboração com a CIMAC (Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central), este projeto inclui uma equipa multidisciplinar com competências nas mais variadas áreas técnico-científicas, e conta com a cooperação de uma empresa produtora de espécies nativas e dos vários Municípios envolvidos.
Foto: UÉ