Universidade de Évora diz que burocracia atrasa nova residência

Universidade de Évora diz que burocracia atrasa nova residência

Terça-feira, 17 Setembro 2019
Alentejo

A Universidade de Évora esperava que uma nova residência para estudantes estivesse a funcionar já no início deste ano letivo, mas as obras ainda nem sequer começaram.

A reitora da UÉ, Ana Costa Freitas, diz que o início da construção “atrasou muito, porque foi o licenciamento da câmara que demorou muito tempo”.

“Não tem sentido nenhum estarmos, já vai para seis meses, à espera de poder iniciar uma obra”, frisa, considerando que “há uma burocracia interna” no município, que “faz parte da administração pública e que é um pouco incontrolável”.

Segundo a reitora da UÉ, a empresa a quem foi adjudicado o projeto já concluiu o licenciamento prévio junto do município e encontra-se a elaborar os projetos da especialidade.

Mas o presidente da Câmara de Évora rejeita que haja atrasos por parte do município em relação ao licenciamento do projeto e indica que o autarquia até antecipou os prazos.

“Os tempos de espera devem-se exclusivamente à falta de projeto”, alega Carlos Pinto de Sá, acrescentando: “para se fazer um licenciamento tem que haver projetos de especialidade e a câmara não pode licenciar sem ter os projetos”.

O autarca revela que, para antecipar os prazos de licenciamento, fez “despachos para retificação posterior em reunião de câmara”, que é “uma situação excecional” e reafirmou que “a câmara deu uma resposta célere e dentro daquilo que a lei exige”.

“A informação que tenho é de que estamos a aguardar a entrega dos projetos de especialidade há meses”, insiste, realçando que o município tem “uma excelente relação” com a UÉ e que a reitora poderá estar “mal-informada” sobre o assunto.

A nova residência universitária, cujo contrato de adjudicação para a construção foi assinado em dezembro, vai “nascer” num terreno da academia, com uma área de 27.000 metros quadrados, junto às piscinas municipais.

Envolvendo um investimento de cerca de quatro milhões de euros, o futuro complexo residencial será construído “numa lógica modular e terá vários grupos de moradias com diferentes áreas, com uma oferta total de 306 camas, distribuídas por 114 habitações.

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