UÉ em estudo que desenvolveu fiambre com pescado de aquacultura

UÉ em estudo que desenvolveu fiambre com pescado de aquacultura

Quinta-feira, 08 Abril 2021
Alentejo

A Universidade de Évora (UÉ), no âmbito da tese de doutoramento em Ciências Agrárias e Ambientais de Ana Teresa Ribeiro procurou replicar a textura  e a coloração do fiambre, a partir de vários tipos de pescado e de diferentes processos de elaboração.

Os objetivos passam por alertar para a importância e grande potencialidade das principais espécies nacionais de produção aquícola e ainda produzir uma alternativa ao produto de charcutaria que melhor se enquadre com um estilo de vida e uma alimentação saudáveis.

Ou seja, este estudo orientado orientado por  Miguel Elias, professor do Departamento de Fitotecnia, e de Rogério Mendes, investigador do Instituto Português do Mar e Aa da Atmosfera (IPMA) recorreu a vários tipos de pescado de aquacultura, fibras vegetais e diferentes tecnologias de gelificação para desenvolver um produto saudável e pronto a consumir, com características semelhantes às de um fiambre de porco.

As mudanças nos hábitos alimentares levaram a novos alimentos no mercado e foi a pensar nas novas tendências do consumo alimentar que Ana Teresa Ribeiro resolveu acrescentar à lista desta categoria de produtos um fiambre de pescado, revelando que o de corvina, especialmente capturada no inverno, é a melhor opção.

De momento, o estudo da aplicação da polpa de peixe em produtos alimentares prossegue, quer com investigação associada a estágios curriculares quer com investigação associada à indústria alimentar.

Atualmente, Ana Teresa Ribeiro, dedica-se à investigação e conhecimento científico e tecnológico nas áreas da sustentabilidade dos agroecossistemas, ambiente e territórios e da segurança alimentar no Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) da Universidade de Évora.

Fotografia: Universidade de Évora

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