Universidade de Évora nega falseamento de análises à água no Porto de Sines

A Universidade de Évora negou que tenha existido falseamento nas análises efetuadas à água, após um derrame de fuelóleo no Porto de Sines.

Em conferência de imprensa, a vice-reitora da UÉ, Ausenda Balbino, garantiu que foram cumpridas todas as regras.

“As análises que foram feitas com a metodologia habitual e cumprindo com todas as regras e, portanto, não houve aqui falseamento de nada, de análise nenhuma, e, portanto, foram recolhidas mostras de água à superfície como assim sempre foi porque é esse a metrologia seguida em vários pontos”, afirmou.

O JN noticia hoje que o Laboratório de Ciências do Mar (CIEMAR) da Universidade de Évora está a ser investigado pelo Ministério Público de Setúbal.

Segundo o jornal, existem suspeitas de que o CIEMAR falseou os resultados de um estudo à qualidade da água do Porto de Sines, no rescaldo de um derrame de 30 toneladas fuelóleo.

Depois do derrame de fuelóleo de um navio, em outubro de 2016, este laboratório da UÉ fez estudos à água e declarou os níveis de poluição dentro da lei.

Mas uma análise posterior, desta vez pelo Instituto Hidrográfico de Lisboa, revelou um resultado diferente, nomeadamente os níveis de naftaleno estavam mais de duas mil vezes superiores ao estabelecido pela Norma de Qualidade Ambiental.

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