Universidade de Évora quer registar mais instalações fotovoltaicas

Universidade de Évora quer registar mais instalações fotovoltaicas

Quarta-feira, 07 Abril 2021
Alentejo

Os portugueses são os mais participativos, mas a aplicação de registo de instalações fotovoltaicas Generation Solar, promovida em Portugal pela Cátedra Energias Renováveis da Universidade de Évora (CER-UÉ), continua a aceitar e a incentivar novos registos destas instalações.

O objetivo é aumentar a comunidade de investigadores e proprietários na área da energia solar.

Recorde-se que a aplicação Generation Solar foi lançada em 2020, no âmbito do projeto de ciência aberta e cidadã GRECO (Fostering a New Generation of European Photovoltaic Society through Open Science) e encontra-se disponível nas plataformas IOS e Android.

A aplicação convida os cidadãos a registarem todas as instalações solares que conhecerem, criando uma rede de instalações e de proprietários.

Com esta iniciativa, o projeto GRECO pretende promover a consciência sobre a energia fotovoltaica na sociedade e estimular o aparecimento de uma comunidade em que “os utilizadores e proprietários destas instalações poderão trocar informações e ver respondidas algumas das suas dúvidas sobre o funcionamento destes equipamentos, além de poderem aceder a informação estatística exclusiva para utilizadores registados”, revela Luís Fialho, investigador da CER-UÉ e responsável pelo projeto em Portugal.

Para além do que foi referido, anteriormente, a informação registada também vai permitir criar um banco de dados global sobre geração de energia solar, de modo a ajudar os cientistas e os investigadores a desenvolver melhores modelos científicos de eficiência energética.

No website do Generation Solar estão registadas cerca de 130 instalações fotovoltaicas, em diversos países da Europa, como Espanha, Alemanha ou Bulgária, mas é a comunidade portuguesa que se destaca ao nível da participação.

E o investigador da CER-UÉ acredita que os números ainda podem ser mais elevados, “não temos uma ideia exata do número de instalações existentes no nosso país, mas acreditamos que ainda será possível vermos crescer o número de participantes em diversas zonas do território nacional”.

Fotografia: Universidade de Évora

 

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