Universidade de Évora quer tornar olival mais resistente

Universidade de Évora quer tornar olival mais resistente

Terça-feira, 02 Março 2021
Alentejo

A Universidade de Évora (UÉ) pretende tornar o olival mais resiliente face às alterações climáticas.

Assim sendo, a instituição está a definir uma estratégia sustentável para a gestão de pragas em olivais através do estudo da diversidade e das variedades de oliveiras em Portugal. Combinando as projeções climáticas com uma estratégia de gestão dos serviços de controlo biológico fornecido por morcegos.

O objetivo dos investigadores é  dotarem os agricultores de conhecimento sobre as variedades que devem apostar.

José Herrera, o investigador do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento e a Universidade de Évora (MED-UE), que se encontra a coordenar o projeto OLEAdapt, afirma que avançaram com esta investigação “porque o olival é uma das maiores e economicamente mais relevantes culturas agrícolas em Portugal”.

E acrescenta ainda, “queremos ajudar a indústria do olival a adaptar-se melhor às contínuas alterações climáticas” contando para tal com o auxílio dos agricultores que “assumem neste projeto um papel de extrema importância”, uma vez que,  “estes possuem o conhecimento de determinadas particularidades e a localização das diferentes variedades de oliveira”.

Para atingir este “ambicioso objetivo”  será necessário “realizar uma análise fina dos impactos ecológicos e económicos, provocados pelas alterações climáticas”.

Fotografia: Universidade de Évora

 

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